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Passou uma semana desde que vi a reportagem sobre os pais que perderam a filha, alérgica às proteínas do leite de vaca, na sequência de um choque anafiláctico. Eu já tinha ouvido falar do caso e cheguei a referi-lo, como exemplo de uma reacção com um desfecho trágico, em algumas das formações que dei, na minha condição de vice-presidente da Alimenta.
Acredito que ninguém tenha ficado indiferente ao relato daqueles pais. Eu fartei-me de chorar porque o nível de identificação com a situação é brutal, ainda que, não consiga conceber sequer a dor que será…
Gostaria apenas de fazer dois comentários sobre este caso e a sua divulgação:
Mais uma vez, foram confundidos os conceitos de intolerância à lactose e alergia às proteínas do leite de vaca. São condições clínicas distintas, com manifestações distintas, também. Escrevi sobre isso aqui.
A administração, correcta e atempada, da caneta de adrenalina pode fazer a diferença entre a vida e a morte.
Sorrir e acenar
Quando a vida nos obriga a parar, só nos resta sorrir (sempre que o efeito do anti-inflamatório o permitir) e acenar (com os dedos que ainda mexem).
Ideias para 2016
A nova epidemia
Não sou de lágrima fácil, mas este documentário “deu conta de mim”.
An Emerging Epidemic: Food Allergies in America from Discovery Channel CME on Vimeo.