Take 1
Desde que comecei a ler sobre a Aquafaba fiquei em pulgas para testar. Decidi que a primeira experiência seria esta mousse de chocolate.
Independentemente do resultado, também tinha muito claro que seria apenas para os adultos cá de casa experimentarem. Apesar do meu entusiasmo por este preparado, dar algo a uma criança de três anos, cuja base está carregadinha de conservantes não me parece uma boa ideia…
Sem mais delongas abri um frasco de grão de conserva, escorri o líquido e comecei a batê-lo com a batedeira. Os resultados são visíveis logo de início e, em poucos minutos, é possível obter estas “claras sem ovos”. Neste afã, esqueci-me de derreter o chocolate e só o fiz posteriormente. Conclusão: estava demasiado quente para juntar ao preparado. Posto isto, como grande nabiça que sou, do que é que me lembrei? Isso! Vou juntar um pouco de Aquafaba ao chocolate para o arrefecer. Assim, num momento à Heston Blumenthal (not!) o chocolate começou a espessar e ficou tipo… pedra! Nota: era o único chocolate que eu tinha em casa e já não era possível fazer nada com ele.
Não me dei por vencida e resolvi juntar cacau em pó ao preparado que, entretanto, já começava a “esmorecer”. Foi a estocada final: ficou completamente líquido e acabou por ir tudo fora. Provei, contudo, o resultado do meu infrutífero trabalho. Estava agradável de sabor. 🙂
Take 2
Desta vez, comecei por derreter um chocolate de culinária em banho-maria e deixei arrefecer. Só depois fui bater em castelo a água do grão (aí está uma frase que jamais me passaria pela cabeça escrever!). Utilizei grão de uma marca diferente e constatei logo que a primeira era melhor. Esta era salgadíssima e tive de compensar adicionando açúcar, a olho. Incorporei o chocolate e envolvi, delicadamente. Deixei consolidar algumas horas no frigorífico.
Fica uma mousse muito leve. Acredito que com a água que usei na primeira experiência tivesse ficado melhor. Infelizmente, não gerou consensos!
Cenas dos próximos episódios: suspiros! 😛